Alorna, Marqueza d’ OBRAS POETICAS de D. Leonor d’Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marqueza d’Alorna, Condessa d’Assumar, e d’Oeynhausen, conhecida entre os poetas pelo nome de Alcipe, 6 tt. em 3 v v., Imprensa Nacional, 1844.
Alorna, Marqueza d’
OBRAS POETICAS de D. Leonor d’Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marqueza d’Alorna, Condessa d’Assumar, e d’Oeynhausen, conhecida entre os poetas pelo nome de Alcipe, 6 tt. em 3 v v., Imprensa Nacional, 1844.
In-4º peq., de XLVIII-307-(7), (4)-383-(10), (4)-299-(3), 289-(3), 330-(1) e 527-(6) pp., respectivamente p/ cada 1 dos tomos, que foram encadernados 2 a 2, mantendo-se por ordem crescente. A encadernação, semelhante nos 3 volumes, tem lombada em pele castanho-esverdeado, c/ dourados simples. As ff. iniciais formam a Notícia Biográfia da Marqueza e do conde de Oyenhaussen; as finais, não numeradas, correspondem aos índices. Todos os volumes mantêm as erratas, mas não as capas de brochura. O vol.1 apresenta 1 litografia da Marqueza, copiada de 1 retrato de 1781, assinada por Sendim, e protegida por folha de papel celofane. Edição original.
Filha promogénita do 2º marquês de Alorna e 5º conde de Assumar, D. João de Almeida Portugal, e de D. Leonor de Távora, filha dos 3ºs marqueses de Távora, teve inicialmente uma vida condicionada pelos acontecimentos políticos (pretenso atentado à pessoa do Rei), que forçaram a família a passar em clausura 18 anos, correspondendo aos anos da juventude da futura Marqueza. Aproveitou-os para adquirir uma excelente cultura e desenvolvimento intelectual muito invulgar para a condição feminina da época. Cedo se dedica a escrever poesia e, mais tarde, tomará diversas iniciativas para a promoção da cultura e da poesia, em particular, que foi sempre fomentando, mantendo um círculo intelectual próximo. Casará, em 1779, c/ o conde de Oeynhaussen, de quem terá 8 filhos. Será por iniciativa das filhas que a edição das suas Obras Poéticas verá a luz, a título póstumo, em 1844.
Mais informação biográfica s/ D. Leonor d’Almeida Portugal Lorena e Lencastre (Lisboa, 1750-1839) aqui.
Estado de conservação: vestígios de xilófagos (quase imperceptíveis) nas extremidades das pastas, sem atingirem o miolo; acidez leve do papel, mais acentuada nas ff. de guarda; manchas de acidez esporádicas e disseminadas.
Dim.: 22 x 15,5 cm