Ribeiro, Aquilino ANDAM FAUNOS PELOS BOSQUES, Livraria Bertrand, Lisboa, 1962.
Ribeiro, Aquilino
ANDAM FAUNOS PELOS BOSQUES, Livraria Bertrand, Lisboa, 1962.
In-8º gr., de 333-(1) pp., encadernado por inteiro em percalina azul escura, c/ dourados simples na lombada. Conserva as capas de brochura. 3º milhar.
“Tradicionalmente considerado escritor regionalista, Aquilino Ribeiro viu, frequentemente, a sua obra ficcional classificada sob o mesmo rótulo. Em prefácios e outras intervenções, o escritor pronunciou-se sobre a «escola regionalista» em Portugal, defendendo que pelas perspectivas linguística e etnográfica não se poderia concluir relativamente à sua existência e que a escola não se definia pelo lugar geográfico. A acção de um dos romances preferidos do escritor, Andam Faunos pelos Bosques, decorre no seu espaço de eleição, a serra da Nave, e as personagens são os habitantes das aldeias montesinhas, cuja vivência é perturbada por assaltos à pureza das jovens casadoiras perpetrados por entidade ambígua. A reacção das populações aos acontecimentos, que proporciona a observação de vivências e tradições, hábitos e crenças, ocasiona a emergência de novo lugar no horizonte serrano, permitindo constatar a existência de coordenadas que ultrapassam o universo regional.” (> Ana Luísa Costa Cordeiro, Universidade Aberta)
É, possivelmente a obra mais conhecida do A., editada primitivamente em 1926, e que, pelas suas características, gerou diversas polémicas.
Biografia em registo de vídeo da RTP em: http://ensina.rtp.pt/artigo/aquilino-ribeiro/
Estado de conservação: foxing muito leve das extremidades do papel.
Dim.: 20,5 x 15,5 cm