Rufin, Jean-Christophe O ABISSÍNIO, Edições Asa, Porto, 1999.


12.5 
  • Refª.: l-10085894

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Rufin, Jean-Christophe

O ABISSÍNIO, Edições Asa, Porto, 1999.

In-4º peq., de  457-(1) pp., brochado.  1ª edição da tradução para Português, assinada por Isabel St. Aubin (a edição original francesa é de 1997).

Traz, em sub-título:  Relato das extraordinárias viagens de Jean-Baptiste Poncet, embaixador do Negus junto de Sua Majestade, o rei Luís XIV.  Romance que ganhou os prémios: Goncourt do primeiro romance e Méditerranée.

“Na origem deste livro encontra-se um facto histórico: Luís XIV, o Rei-Sol, com o intuito de estender o seu poder, mas também por curiosidade intelectual, enviou uma embaixada ao Négus da Etiópia, um dos mais míticos e tenebrosos dos grandes soberanos do Oriente.  O Abissínio é o romance dessa aventura fabulosa.
Jean-Baptiste Poncet, jovem médico dos pachás do cairo, será, por uma extraordinária reunião de circunstâncias, o herói dessa epopeia barroca e poética, onde a aventura, a amizade, o amor e a descoberta juntam as suas forças para cativar o leitor e fazê-lo percorrer, também ele, idêntico caminho.

Mas atenção: por detrás da sua simplicidade, da sua ternura, do seu humor, este romance de aventuras encerra uma fábula trágica.  Jean-Baptiste é o homem que, tendo descoberto um novo império e a sua civilização, tudo fará para desencorajar as tentativas daqueles que o querem converter. Graças a ele, a Etiópia escapará a qualquer conquista estrangeira e guardará até aos nossos dias a sua força e o seu mistério.
A viagem iniciática de Jean-Baptiste e de Aliz, a sua companheira, a história do seu amor, constituem a trama deste périplo casanoviano nas margens do Grande Século, que nos leva a meditar sobre o que o Ocidente poderia ter sido se se tivesse contentado em ir até aos outros sem os querer conquistar.  O Abissínio é um romance bem actual, uma parábola sobre o ódio do fanatismo, a força da liberdade e a possibilidade de ser feliz.”  (> da contracapa)

Nota biográfica s/ o francês, médico, escritor e diplomata Jean-Christophe Rufin (1952), aqui.  

Estado de conservação:  vincos nas capas e lombada; sinais de uso ligeiros.

Dim.:  23,5 x 15,5  cm